Começou a circular, em BH, o primeiro táxi adaptado para atender passageiros com deficiências.
Começou a circular em 30 de outubro de 2009 o primeiro táxi acessível de Belo Horizonte. O veículo foi apresentado na sede da BHTrans, na Avenida Engenheiro Carlos Goulart, 900, no Bairro Buritis, às 10h.
A autorização de circulação de táxis adaptados para atender às necessidades de deslocamento de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida foi publicada em agosto/2009 no Diário Oficial do Município. Para oferecer o serviço, os permissionários, além de possuir o táxi adaptado, deverão apresentar certificado de aprovação no curso orientado ao atendimento de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
O primeiro táxi adaptado foi entregue ao permissionário do serviço de táxi pela montadora neste mês de outubro. O primeiro Curso de Atendimento a Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida foi realizado no sábado, dia 24/10 e nove taxistas, que participaram do curso, foram capacitados para o transporte de pessoas com deficiência.
As aulas foram ministradas pela secretária executiva do Conselho Municipal de Pessoas Portadoras de Deficiência de Belo Horizonte, Maria Celeste Pinto, e pela coordenadora dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Capital, Fátima Félix de Oliveira.
Táxi acessível a todos.
O novo serviço irá permitir que passageiros com deficiência ou mobilidade reduzida contem com um transporte especializado, podendo viajar sozinhos ou acompanhados de até duas pessoas. O táxi adaptado terá a mesma tarifa dos táxis convencionais e atende a todas as especificações técnicas e de segurança exigidas para esse transporte.
O novo táxi vai oferecer mais conforto às pessoas com mobilidade reduzida, tornando mais fácil, rápido e seguro o seu deslocamento. Ao oferecer esse serviço, Belo Horizonte dá mais um passo na construção de uma cidade melhor para todos.
O primeiro táxi acessível irá atender ao público por meio de agendamento, através do disque-táxi 3422-1700 (COOPERSUL). A expectativa é que, nos próximos meses, outros taxistas se inscrevam no projeto, aumentando gradativamente a oferta desse serviço na capital.
Precariedade.
O custo da instalação da aparelhagem é de cerca de R$ 36 mil, mas, numa parceria com a Fiat, é possível comprar o veículo com acréscimo de apenas R$ 10 mil. Segundo o presidente do Sincavir, Dirceu Efigênio Reis, atualmente, o transporte de cadeirantes é feito de forma precária e muitos condutores são obrigados a recusar os passageiros, por causa da instalação de cilindros de gás no porta-malas do veículo. “Com esses carros, será possível garantir mais conforto a essas pessoas e demonstra preocupação com portadores de mobilidade reduzida”, afirma.
Postado por: Gilberto Porta - 6 de abril de 2010 às 16:15.
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