terça-feira, 30 de agosto de 2011

Morte de taxista provoca revolta e companheiros bloqueiam AL-115

Taxistas e moto-taxistas estão revoltados com a morte do companheiro de profissão, Paulo Pierre Guedes, 65, assassinado por asfixia na manhã do último sábado, dia 27, em Palmeira dos Índios, e bloqueiam a rodovia AL 115, que dá acesso a cidade de Arapiraca.


A manifestação começou no início da manhã de hoje (29) na porta da delegacia de Palmeira, onde o acusado do crime, Diego Francisco da Silva, 22, estava detido. “O pessoal tava querendo invadir a delegacia pra linchar o rapaz. Daí ele foi levado pras bandas de Maceió”, disse o agente Lourival, que não soube informar o destino do prisioneiro.

Cerca de 40 pessoas participam da manifestação que serve como protesto contra a violência aos taxistas da região. De acordo com o tenente da Polícia Militar, Ribeiro, o protesto é considerado pacífico, não há tumulto, apesar de a pista estar interditada nos dois sentidos. “Por enquanto não há violência, mas o trânsito está parado. Não há engarrafamento porque os motoristas estão usando uma estrada vicinal que tem aqui perto”, lembrou Ribeiro.

Segundo o tenente, os manifestantes querem a presença da imprensa, secretários e promotores competentes.

O caso

O taxista Paulo Pierre Guedes foi encontrado morto dentro do próprio táxi, um Gol cinza (MUE-2482) num trecho da Rodovia BR-316, em Palmeira dos Índios. De acordo com a Polícia Militar, dois homens tentaram roubar o veículo, mas acabaram matando o trabalhador.

“Eu acredito que enquanto eles estavam roubando o carro, o taxista deve ter reagido, aí os bandidos mataram ele asfixiado com uma chave de braço” especulou o tenente. No momento em que os criminosos tentavam fugir com o carro, uma guarnição da Polícia Militar passava pelo local e estranhou a movimentação.

Ao solicitarem que encostasse o carro, o motorista e seu comparsa fugiram pelo matagal. Um deles, Diego Francisco da Silva, não teve a mesma sorte do parceiro de cime e foi preso pelos policiais, encaminhado à delegacia da cidade.

“É uma questão de tempo prendermos o outro. De repente a gente desarticula até uma quadrilha especializada em roubo de carros”, disse Ribeiro.

O taxista nao resistiu e morreu, supostamente, por asfixia.

11h30, 29 de Agosto de 2011

Alain Lisboa

Fonte: http://emergencia190.com.br
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