Crime de execução. Esta é a única certeza sobre a morte do taxista José
da Rocha Filho, 55, que residia na Travessa Otacílio de Holanda, 64, no Villa
Campestre II, parte alta de Maceió.
O profissional tinha acabado de chegar em casa, junto com o amigo, o
também taxista Jorge Carlos Santos da Silva, 40. No momento que conversavam em
um Corsa Classic, placa NMD 2547/AL , três homens se aproximaram e deram ordens
para Jorge Carlos sair do local pois o “assunto não era com ele”. Jorge Carlos,
que dirigia o Corsa, acelerou cerca de 400 metros e ao ouvir os disparos
retornou encontrando o amigo morto. Os desconhecidos estavam armados com uma
espingarda calibre 12, outro com um revólver e o terceiro com um facão. A
vítima morreu com um tiro de 12 na cabeça.
O crime, registrado na noite da sexta-feira (13), aconteceu ao lado da
residência da vítima, que não teve nada roubado. Dentro da casa, parentes,
principalmente a mulher dele, ouviram o tiro e saíram da residência para ver o
que tinha acontecido se deparando com o corpo.
José da Rocha que era evangélico também era diarista. Segundo a mulher
dele, todos os inícios de noite, a vítima retornava para casa no Corsa, junto
com o colega. Os dois dividiam o aluguel do veículo. A casa é localizada em uma
área com pouca iluminação. Os bandidos que mataram o taxista, segundo a única
testemunha do crime, estavam escondidos próximo da casa de José da Rocha e o
aguardavam a fim de praticarem o crime. Após o assassinato, segundo a
testemunha, os três correram até um canavial, onde desapareceram. Polícia foi
informada que há pouco tempo José da Rocha havia revelado para a família que
estava sofrendo ameaças, mas não tinha dado outros detalhes.
Sexta-Feira, 13 de janeiro de 2012
Reportagem: Antonio C Melo
Imagens: Deninho Ferreira
Nenhum comentário:
Postar um comentário