Categoria esteve reunida ontem com o Ciods para pedir agilidade nas
investigações e espera conclusão de sistema para otimizar segurança
Ele teve o veículo tomado em assalto no Cleto Marquez Luz, no Tabuleiro
do Martins
Embora os taxistas não acreditem em latrocínio como a única motivação
possível para a morte do colega José Pedro dos Santos Filhos, 52, a categoria
decidiu se reunir com o Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods)
na tentativa de cobrar agilidade nas investigações. Enquanto o assassinato não
é esclarecido, a classe tenta agilizar também a conclusão do sistema integrado
entre os trabalhadores e a Polícia Militar, facilitando a comunicação entre as
partes e evitando assim novos incidentes do tipo.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Taxistas (Sintaxi), Ubiraci
Correia, ainda nessa terça, o veículo de José Pedro, um Fiat Uno de placa
MEU-1352/AL, foi encontrado incendiado no município de Rio Largo. “A gente quer
que tudo seja esclarecido, porque ficamos em dúvida se o caso foi mesmo
latrocínio ou fruto de algum problema pessoal. Isso não impede que peçamos
ações para dar proteção à categoria”, afirmou.
O sindicato contabiliza a morte de José Pedro como o quarto assassinato
a taxista apenas neste ano. “Não sabemos quais deles foram por roubo ou por
qualquer outra situação. Mas os assaltos continuam corriqueiros. A cada semana
são três ou quatro assaltados”, reforçou.
Na tentativa de coibir novos crimes, os taxistas aguardam a assinatura
de convênio com a polícia, para a formalização de um sistema que deve facilitar
os chamados ao Ciods.
“Temos duas empresas de táxi já em fase de teste e estamos aguardando
apenas a formalização para contemplar as outras dezoito. No momento em que
houver qualquer problema com algum taxista, elas estarão prontas para gerar um
Boletim de Ocorrência no sistema, acionando a PM de imediato”, explicou.
O projeto, segundo Correia, deve beneficiar cerca de 1.500 taxistas em
toda a Grande Maceió. E apesar de acreditar na eficácia do projeto, de modo que
a polícia seja acionada com mais rapidez, o sindicalista acredita que o sistema
não pouparia José Pedro, por exemplo.
“Entramos em contato com a Pontual logo que soubemos do assassinato e
recebemos a informação de que ele já não trabalhava mais naquela empresa, de
modo que não há registro dos meliantes como clientes”, complementou.
“Só poderia ter sido evitado se, por ventura, algum outro taxista
desconfiasse dos homens que entraram e já acionasse a polícia ou o rádio”.
21/03/2012 08h54
Fonte:
Nenhum comentário:
Postar um comentário