quarta-feira, 21 de março de 2012

Taxista pode não ter sido vítima de latrocínio, d


Categoria esteve reunida ontem com o Ciods para pedir agilidade nas investigações e espera conclusão de sistema para otimizar segurança

Ele teve o veículo tomado em assalto no Cleto Marquez Luz, no Tabuleiro do Martins

Embora os taxistas não acreditem em latrocínio como a única motivação possível para a morte do colega José Pedro dos Santos Filhos, 52, a categoria decidiu se reunir com o Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods) na tentativa de cobrar agilidade nas investigações. Enquanto o assassinato não é esclarecido, a classe tenta agilizar também a conclusão do sistema integrado entre os trabalhadores e a Polícia Militar, facilitando a comunicação entre as partes e evitando assim novos incidentes do tipo.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Taxistas (Sintaxi), Ubiraci Correia, ainda nessa terça, o veículo de José Pedro, um Fiat Uno de placa MEU-1352/AL, foi encontrado incendiado no município de Rio Largo. “A gente quer que tudo seja esclarecido, porque ficamos em dúvida se o caso foi mesmo latrocínio ou fruto de algum problema pessoal. Isso não impede que peçamos ações para dar proteção à categoria”, afirmou.

O sindicato contabiliza a morte de José Pedro como o quarto assassinato a taxista apenas neste ano. “Não sabemos quais deles foram por roubo ou por qualquer outra situação. Mas os assaltos continuam corriqueiros. A cada semana são três ou quatro assaltados”, reforçou.

Na tentativa de coibir novos crimes, os taxistas aguardam a assinatura de convênio com a polícia, para a formalização de um sistema que deve facilitar os chamados ao Ciods.

“Temos duas empresas de táxi já em fase de teste e estamos aguardando apenas a formalização para contemplar as outras dezoito. No momento em que houver qualquer problema com algum taxista, elas estarão prontas para gerar um Boletim de Ocorrência no sistema, acionando a PM de imediato”, explicou.

O projeto, segundo Correia, deve beneficiar cerca de 1.500 taxistas em toda a Grande Maceió. E apesar de acreditar na eficácia do projeto, de modo que a polícia seja acionada com mais rapidez, o sindicalista acredita que o sistema não pouparia José Pedro, por exemplo.

“Entramos em contato com a Pontual logo que soubemos do assassinato e recebemos a informação de que ele já não trabalhava mais naquela empresa, de modo que não há registro dos meliantes como clientes”, complementou.

“Só poderia ter sido evitado se, por ventura, algum outro taxista desconfiasse dos homens que entraram e já acionasse a polícia ou o rádio”.

21/03/2012 08h54

Fonte:
 .

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