sábado, 17 de julho de 2010

Aeroporto - Taxistas cobram solução para impasse








Profissionais cooperados que atuam no local não querem que concorrentes busquem clientes:


Mais uma confusão envolvendo taxistas clandestinos e credenciados foi registrada no Aeroporto Zumbi dos Palmares, na madrugada de ontem. De acordo com so profissionais da Cooperativa dos Taxistas de Alagoas (CONTAL), que hoje somam vinte cooperados que fazem plantão no local, cerca de 15 homens tentaram passar a noite “roubando” os passageiros que seriam deles por direito.


Infraero aposta em acordo

Segundo o Superintendente da Infraero, Adilson Pereira, o problema envolvendo a classe dos taxista é antigo, e hoje essa questão será resolvida pelo Ministério Publico Federal (MPF). “A única forma encontrada para solucionar esse problema é ampliando o numero de taxis o mais rápido possível, implantando o taxi comum até o final do ano, para que os clientes tenham a liberdade de escolher que empresa quiser.


Ainda segundo o Superintendente, essa proposta foi feita pelo MPF e o abjetivo é ampliar a frota dando um preço diferenciado, já que o taxi comum é mais barato e cobra de acordo com a kilometragem percorrida utilizando o taxímetro; diferente do taxi da Contal, que não utiliza taxímetro, por ter tarifas fixas.

O projeto para incluir o taxi comum no aeroporto foi criado pelo MPF e Superintendência Municipal de Transporte e Transito(SMTT) de Rio Largo, após a publicação em diário Oficial terá 30 dias de prazo para ser implantado.

Como o Aeroporto Zumbi dos Palmares pertence ao município de Rio Largo, somente os taxis com placa de rio Largo poderão fazer parte da nova frota de taxis comuns.

Rosivaldo Alves, que trabalha como taxista no aeroporto há mais de 7 anos, explicou que somente este ano aconteceram pelo menos três confusões.

“Se fossemos discutir toda vez que aparecesse um clandestino teria confusão todos os dias, porque principalmente nos horários da tarde e madrugada, eles estão aqui pegando passageiros”, afirmou.

Os taxistas que foram testemunhas do ocorrido ontem afirmaram que os carros que chegam la nem sempre tem placa vermelha – a cor que identifica os taxis.

“Nesta madrugada(ontem), tinha taxis de Maragogi, Jundia, Japaratinga e Arapiraca. Eles sabem que não pode, mas vão abordar os turistas dentro do Aeroporto e sem ninguém fazer nada. Isso é um absurdo”, afirmou Sebastião da Silva, que há cinco anos trabalha no Cooperativa.

“Alem das irregularidades, eles defasam o preço do Aeroporto para a Ponta Verde, Pajuçara ou Jatiuca. Nos cobramos R$ 55, enquanto os clandestinos cobram, no mínimo, R$ 90”, afirmou Ivanildo da Silva, taxistas do aeroporto há dois anos.

Os destinos mais cobiçados pelos taxistas clandestinos são prais de Maceió e Maragogi, e chegam a cobrar o dobro do preço, Arapiraca também é um dos destinos cobiçados.

A fiscalização feita diariamente pelo 8º BPM e Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito de Rio Largo será reforçada


17 de julho de 2010


Laryssa Oliveira - Reporter


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