quinta-feira, 5 de novembro de 2009

PM vai investigar se assassino de taxista era policial fazendo "bico"

Família denuncia que autor do disparo era um policial que fazia "bico". Nadvan foi sepultado

Familiares dizem que o taxista Nadvan Santos foi morto por um tiro disparado por segunraça de loja

Familiares dizem que o taxista Nadvan Santos foi morto por um tiro disparado por segunraça de loja O sepultamento do taxista Nadvan Aquino dos Santos, 56 anos, morto no final da tarde da última quarta-feira, no Centro de Maceió, foi marcado por revolta e indignação dos familiares e amigos. Segundo a sobrinha da vítima, Aline Aquino, o assassino do taxista teria sido um policial militar que fazia "bico" como segurança, e não um dos assaltantes da loja, como informou a Polícia Militar de Alagoas (PM/AL) em seu Boletim de Ocorrência.

Diante deste fato, a família cobra um esclarecimento da PM e exige que o crime seja esclarecido, pois segundo Aquino, que é sobrinha do taxista, ele morreu inocentemente. “Os amigos que estavam com ele viram que não foi o assaltante que atirou contra meu tio e, sim, um policial, que estava trabalhando como segurança para a loja que seria assaltada”, denunciou emocionada, em entrevista ao Tudo na Hora.

Outro lado

Procurado pelo Tudo na Hora, o comandante do Policiamento da Capital, tenente coronel Mário da Hora, afirmou estar surpreso com esta nova versão para o crime. Isso porque, segundo ele, até o início da manhã desta quinta-feira, a informação da PM seria a de que o taxista foi morto porque se negou a entregar seu automóvel a um dos assaltantes, que pretendia fugir da loja que tentou roubar.

“Estou surpreso com esta informação. Ouviremos nesta sexta-feira os integrantes da guarnição do 1º Batalhão que atenderam a ocorrência, pois queremos saber sobre esta nova versão para o crime e, também, se há uma tentativa de proteger o autor do crime”, esclareceu o tenente coronel Mário da Hora.

Quanto ao fato de o possível autor do disparo fatal ter sido policial militar, que estaria trabalhando como segurança na loja que seria assaltada, o comandante geral do Policiamento da Capital evidenciou que, caso isso seja verdade, "ele responderá pelo crime de homicídio e a um processo administrativo, por estar fazendo bico”, garantiu.


19:14 - 05/11/2009

Josenildo Törres

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