Presidente do Sintaxi disse não ter surpresa sobre Adriano

Ubiraci afirma que o taxista já responde a processo na Justiça


Ubiraci, do Sintaxi, disse que Adriano sempre teve problemas

O presidente do Sindicato dos Taxistas de Alagoas (Sintaxi/AL), Ubiraci Correia, afirmou na tarde desta sexta-feira (13) não ter sido surpresa o envolvimento do taxista José Adriano no assalto à Caixa Econômica da Rua do Sol. Segundo ele, pelas denúncias já recebidas contra o profissional “não era mais nem para ele está circulando”.

Ubiraci disse que Adriano já foi preso por policiais da Delegacia de Roubos e Furtos e Veículos (DRFV) e também responde a processo na Justiça. “O Adriano já foi pego pela delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e invadiu um imóvel. O dono entrou na Justiça contra ele. Além disso, sabemos de outros atos dele, inclusive já recebemos muitas reclamações de alguns policiais militares sobre a sua conduta. Portanto, desde que disseram que havia um taxista envolvido nesse caso, pensei logo nele, confesso que para mim não foi surpresa”- declara Ubiraci.

Correia ainda afirmou que a associação da qual José Adriano diz ser presidente não é registrada “logo não pode ser considerada”. Para Ubiraci, Adriano se camufla participando de manifestações com a categoria.“Ele sempre foi problemático e fica querendo medir forças com o Sindicato. Na verdade, ele se esconde nestas atitudes, parecendo preocupado com a categoria e ganhando a confiança”- declara Ubiraci.

“Bira”, como é conhecido, afirmou que o Sintaxi já havia tentado ver junto ao CAT , setor de inspeção de veículos da Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), sobre a continuação de José Adriano atuando como taxista.“A SMTT faz uma averiguação rígida para saber a conduta do profissional e também a situação do carro e o Adriano mesmo com todos os problemas, não teve o registro caçado”, ressalta Ubiraci.

Ele aproveitou o momento para, inclusive, mandar um recado à sociedade. “Quero que as pessoas fiquem tranquilas e peço que não julguem os profissionais por um fato isolado. Temos muitos profissionais bons e de boa conduta”, conclui.

O taxista Nildo disse que o maior problema ocorre envolvendo diaristas. “Porque não são os donos dos carros e usam os veículos para atuar. Depois não são encontrados mesmo”, enfatiza o profissional.

“Muita gente utiliza a chance de diarista e fica rodando somente para fazer coisas ilícitas. Lógico que tem muita gente boa trabalhando assim. Estes motoristas, mesmo que não sejam proprietários, devem, por lei, ter o porte obrigatório com o número da porta do táxi no qual trabalha e, caso ele seja parado em uma blitz dirigindo outro veículo, é notificado e o porte tomado”, explica Nildo.

13.11.2009 18h57

(Foto: Dulce Melo)

Gazetaweb- com Dulce Melo

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