domingo, 15 de maio de 2011

Taxistas preocupados com assaltos

Quem já foi vítima de assalto teme mostrar o rosto ou até mesmo dizer o nome. O medo é ficar visado pelos assaltantes

Arapiraca – Os taxistas de Arapiraca enfrentam perigos muito piores que o trânsito caótico de todo dia. Pegar passageiros fora da praça, fazer corridas à noite ou levar clientes para bairros da periferia ou zona rural hoje traz riscos para esses trabalhadores, que para sustentar as famílias não podem simplesmente recusar clientes.

Conforme dados do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), de janeiro até o início deste mês foram registrados 15 casos de assaltos a taxistas e mototaxistas em Arapiraca. No relatório enviado pelo 3º Batalhão, a maioria dos casos aconteceu no mês de abril. Os números, entretanto, não levaram em consideração as ocorrências que foram registradas sob o tipo de roubo a pessoa. De acordo com os próprios taxistas, houve pelo menos 10 assaltos e tentativas de assalto durante corridas de táxi no mês passado.

PM monta operação para reduzir violência

Arapiraca – O comandante do 3º Batalhão, tenente-coronel Wellington Bittencourt, afirmou que a quantidade de assaltos cometidos a taxistas e mototaxistas foi uma das primeiras coisas que lhe chamou a atenção quando assumiu o comando do 3º BPM, há aproximadamente dois meses. “Logo que assumi a função, tive uma reunião com o Sindicato dos Mototaxistas, que veio pedir nosso apoio para reduzir os assaltos. Pouco depois, uma matéria da TV Gazeta mostrava que os taxistas também estavam sofrendo assaltos, então decidimos tomar providência”, declarou.

A providência que o tenente-coronel se refere foi tornar padrão às abordagens a taxistas e mototaxistas em Arapiraca. Guarnições que circulam pela cidade fazendo policiamento ostensivo frequentemente param os taxistas e mototaxistas e pegam informações sobre os passageiros, como nomes e destino que irão tomar. Em alguns casos, quando os policiais militares consideram a atitude dos passageiros suspeitas, também é feita revista.

O profissional que foi vítima de roubo teme mostrar o rosto ou mesmo dizer o nome; receio é ficar visado pelos assaltantes. Foto: Patrícia Bastos


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15 de maio de 2011

| PATRÍCIA BASTOS – Repórter

Fonte:
Gazetaweb.com
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