domingo, 5 de dezembro de 2010

Presidente do Sintaxi alerta para crimes contra taxistas

Ubiraci Correia, presidente do Sintáxi

 
Preocupado com aumento da violência contra taxistas, o presidente do Sindicato dos Taxistas, Ubiraci Correia, alertou – em entrevista a Rádio Gazeta – para a necessidade de retorno do canal direto de comunicação entre as companhias de radio táxi e a Polícia Militar de Alagoas. O serviço foi suspenso há algum tempo e sindicalista afirma ser alarmante o número de assaltos, principalmente no final de semana.

Na noite de ontem, o taxista Alexandre Lourenço dos Santos, 35 anos, foi executado com um tiro nas costas. O crime aconteceu na Avenida Belmiro Amorim, próximo a um posto de combustíveis no bairro de Santa Lúcia. “Esta foi a sexta morte de taxista apenas este ano. No ano passado, tivemos o registro de oito mortes”, ressaltou Correia.

Na avaliação do sindicalista, a morte de Alexandre não teria características de latrocínio (matar para roubar) uma vez que os algozes fugiram e deixaram no local do crime o carro, documentos e a quantia de R$ 275,00 em espécie da vítima. “Esse crime não tem características de assalto, pois eles mandaram o taxista correr e atiraram pelas costas. Além do mais, deixaram o carro, a carteira e dinheiro no local”, destacou.

Ubiraci disse ainda que o número de assalto a taxistas vem crescendo desde que o serviço de comunicação das centrais de radio táxi com a Polícia Militar foram suspensos. Segundo dados do Sintaxi, no final de semana são registrados entre três e quatro assaltos a taxistas.

 
“Nós tínhamos o sistema integrado de rádio com o Copom [hoje Centro Integrado de Operações da Defesa Social – Ciods] e ainda a presença de viaturas policiais em pontos estratégicos da cidade. Essas medidas amedrontavam os bandidos. Desde que o serviço foi suspenso, nos deixou fragilizado”, disse.

 
Ainda segundo o presidente do Sintaxi, já houve reuniões com o comando da PM para retornar o serviço, mas não há datas para o retorno do serviço. “Está para ser implantado. Acreditamos que quando retornar a frequência de rádio, o número de assaltos deve diminuir”, enfatizou.

 
11h41, 30 de Novembro de 2010

Flávia Duarte

 
Sionelly Leite/Alagoas24horas

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