quinta-feira, 12 de março de 2009

Táxi-lotação ainda sem definição em Maceió


Sintáxi pode recorrer da decisão que considera transporte ilegal


Reunião durou quase duas horas


A reunião entre os taxistas que fazem táxi-lotação em Maceió, o Sintáxi, o prefeito Cícero Almeida (PP), a SMTT e os vereadores Galba Novaes (PRB) e Taíse Guedes (PSC) ainda não surtiu o efeito esperado por parte da categoria que quer permissão legal para fazer o transporte de vários passageiros.


Para o presidente do Sintáxi/AL, Ubiraci Correia, a Prefeitura deixou claro que não pode deixar de fiscalizar e impedir os táxi-lotação na cidade. “O coronel Coutinho explicou que a SMTT tem que cumprir a decisão judicial do doutor James Magalhães, que considerou ilegal esse tipo de transporte. E nós concordamos que nada deve ser feito na irregularidade. O que nos foi orientado é que o Sindicato recorra da decisão”, explicou o sindicalista.


Ubiraci Correia pediu para que os colegas taxistas que insistem em fazer o táxi-lotação procurem o Sintáxi, oficialmente, para que a entidade possa adotar as medidas cabíveis. “Eu, particularmente, sou favorável a regulamentação porque essa é uma prática de mais de 20 anos no Brasil inteiro. Entretanto, devemos fazer tudo pelos meios legais. Sugeri que os taxistas fossem até o Sindicato para que pudéssemos conversar e acionar o nosso advogado para entrar com um recurso contra a decisão judicial”, disse ele.


O sindicalista também recomendou aos colegas que não fizessem mais protestos na cidade para que as negociações possam acontecer de forma mais amigável e que eles aguardassem pelo posicionamento que será adotado pelo Sintáxi. “A própria SMTT avisou que, aqueles que insistirem na prática ilegal, podem ter as concessões canceladas. Em hipótese alguma, queremos que esse tipo de coisa aconteça”, alertou.


Projeto nos moldes de outros pelo Brasil


Um projeto que prevê a regulamentação do táxi-lotação foi entregue à Prefeitura de Maceió e ao vereador Galba Novaes – considerado o defensor da categoria - pelo Sindicato dos Taxistas.


“Pelo projeto, os táxis deixariam de usar o taxímetro, para não concorrer diretamente com os profissionais que não fazem esse tipo de trabalho, teriam que ser padronizados e a permissão se limitaria a 10% da frota. Como ainda temos dúvidas a respeito da viabilidade dele, solicitamos a SMTT que fizesse um estudo sobre o impacto da liberação da atividade do táxi-lotação dentro da cidade de Maceió, para só então, pronunciarmo-nos a respeito do assunto. Temos que saber se esse serviço trará prejuízos ou benefícios à cidade”, informou o vereador Galba Novaes.


Segundo o Sintáxi, atualmente existem cerca de três mil taxistas na capital e 400 deles, praticam o táxi-lotação. E ainda de acordo com a entidade, esse tipo de serviço já existe nas cidades de Aracaju, Fortaleza, Teresina, Rio Branco, Macapá, Rio de Janeiro e Florianópolis.


12.03.2009 13h54

Gazetaweb - com Janaina Ribeiro


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