Eles querem discutir retroativo do INSS com governador
Taxistas 'fecharam' frente do Palácio dos Palmares (Foto: Isolda Herculano)
Cerca de 200 representantes dos taxistas de Maceió fizeram uma paralisação, na manhã desta terça-feira (24), em frente ao Palácio República dos Palmares. Eles pretendiam ter um encontro com o governador Teotonio Vilela Filho.
O protesto é contra uma portaria da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) que determina o recolhimento retroativo para o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), antes que seja concedida a isenção do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Até que o recolhimento seja feito, os taxistas teriam que pagar o imposto que, segundo eles, não é cobrado em nenhum estado para profissionais da categoria.
Alguns taxistas já receberam a cobrança do IPVA em casa, através dos Correios, mas a orientação do sindicato é de que eles não paguem nada até que fique resolvido qual é a melhor forma de agir.
Segundo o presidente do Sindicato dos Taxistas, Ubiraci Correia, apesar do contingente esperado, 500 carros, não ter comparecido à manifestação, a presença de 200 já foi o suficiente para chamar atenção para as reivindicações. Para Correia, falta união por parte da categoria para reivindicar direitos: “Na hora da manifestação muitos deixam de participar. Mas quando nós lutamos e conseguimos benefício o direito é para todos. Há uma desunião neste ponto”, reclamou.
O presidente do sindicato informou ainda que, durante manifestações como a desta terça, muitos taxistas decidem não se unir à categoria a fim de aproveitar o baixo efetivo nas ruas para lucrar mais: “Eles sabem que há menos 200 taxistas na praça hoje, e muitos se aproveitam da situação”, pontua.
De qualquer forma, com ou sem a manifestação nas ruas, os advogados dos taxistas tomarão as providências necessárias junto à Justiça, alegando ilegalidade na portaria da Sefaz: “Não podemos aceitar a situação de uma lei retroagir para prejudicar um direito adquirido”, defende-se o sindicalista.
Com a notícia de que, uma comissão formada por seis sindicalistas, seria recebida pela Sefaz, os manifestantes decidiram desobstruir a frente do Palácio, na Rua Cincinato Pinto, e partiram para a sede do órgão estadual, em busca de negociação.
Atualizada às 12h12
Gazetaweb - Isolda Herculano
Taxistas 'fecharam' frente do Palácio dos Palmares (Foto: Isolda Herculano)
Cerca de 200 representantes dos taxistas de Maceió fizeram uma paralisação, na manhã desta terça-feira (24), em frente ao Palácio República dos Palmares. Eles pretendiam ter um encontro com o governador Teotonio Vilela Filho.
O protesto é contra uma portaria da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) que determina o recolhimento retroativo para o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), antes que seja concedida a isenção do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Até que o recolhimento seja feito, os taxistas teriam que pagar o imposto que, segundo eles, não é cobrado em nenhum estado para profissionais da categoria.
Alguns taxistas já receberam a cobrança do IPVA em casa, através dos Correios, mas a orientação do sindicato é de que eles não paguem nada até que fique resolvido qual é a melhor forma de agir.
Segundo o presidente do Sindicato dos Taxistas, Ubiraci Correia, apesar do contingente esperado, 500 carros, não ter comparecido à manifestação, a presença de 200 já foi o suficiente para chamar atenção para as reivindicações. Para Correia, falta união por parte da categoria para reivindicar direitos: “Na hora da manifestação muitos deixam de participar. Mas quando nós lutamos e conseguimos benefício o direito é para todos. Há uma desunião neste ponto”, reclamou.
O presidente do sindicato informou ainda que, durante manifestações como a desta terça, muitos taxistas decidem não se unir à categoria a fim de aproveitar o baixo efetivo nas ruas para lucrar mais: “Eles sabem que há menos 200 taxistas na praça hoje, e muitos se aproveitam da situação”, pontua.
De qualquer forma, com ou sem a manifestação nas ruas, os advogados dos taxistas tomarão as providências necessárias junto à Justiça, alegando ilegalidade na portaria da Sefaz: “Não podemos aceitar a situação de uma lei retroagir para prejudicar um direito adquirido”, defende-se o sindicalista.
Com a notícia de que, uma comissão formada por seis sindicalistas, seria recebida pela Sefaz, os manifestantes decidiram desobstruir a frente do Palácio, na Rua Cincinato Pinto, e partiram para a sede do órgão estadual, em busca de negociação.
Atualizada às 12h12
Gazetaweb - Isolda Herculano
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