sábado, 9 de fevereiro de 2008

Dirigindo sem dar seta

Técnicos da companhia de trânsito de Belo Horizonte foram às ruas para investigar o comportamento do motorista da cidade e descobriram que mais da metade não dá seta – uma regra básica que poderia reduzir muito o número de acidentes.

Em manobras arriscadas, motociclistas usam espaços mínimos entre os veículos e carros trocam de faixa sem sinalizar com a seta – uma combinação de erros que pode terminar mal.

O motoboy Neimar de Almeida quebrou uma perna depois que bateu a moto.”Fui fazer uma conversão à direita, e na hora que assustei o carro já tava em cima de mim, Não deu tempo de parar a moto, o carro não deu seta”, ele conta.

Uma pesquisa da companhia de trânsito mineira mostrou que 56% dos motoristas de Belo Horizonte não dão seta para fazer conversão ou mudar de faixa. Esse simples gesto, segundo o levantamento poderia evitar 60% dos acidentes envolvendo motos e carros.

No caso das motos, o ponto cego dos retrovisores faz o perigo ser ainda maior; como a motocicleta é menor, fica mais difícil de ser percebida através dos espelhos.

A dica do analista de trânsito Ronaro Ferreira é estar sempre atento aos espelhos: “Na hora de olhar o retrovisor, o motorista do carro deve conferir a passagem duas vezes nos dois retrovisores, ou inclinar o corpo um pouquinho para a frente, pra poder aumentar o angulo de visão”, ensina.

É na falta momentânea de visão que aumenta ainda mais a importância do motorista dar seta, orientando quem vem atrás. “O motorista deve comunicar ao motociclista que ele vai fazer uma conversão, parar ou mudar de faixa. E o motocilista, antes de fazer uma ultrapassagem, pode dar um toquezinho na buzina para sinalizar que ele está presente ali”, diz o especialista.

Veja o vídeo:
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM787806-7823-N-MOTORISTAS+MINEIROS+NAO+USAM+SETA,00.html

Sábado, 09 de Fevereiro de 2008

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